Segundo informações recebidas por @rastro_do_crime, a militar teria tentado contra a própria vida no dia 17 de janeiro, após enfrentar um ambiente de represálias, assédio sexual, stalking digital, constrangimento ilegal e ameaças.
De acordo com uma denúncia anônima, a policial passou a sofrer perseguições depois de registrar uma denúncia formal em desfavor aos envolvidos. Mesmo com o pedido de transferência para outra unidade, feito por meio de seu defensor constituído, o comando do batalhão teria ignorado a solicitação, deixando-a exposta a um ambiente tóxico e perigoso.
Documentos e áudios enviados à nossa equipe reforçam a gravidade da situação. Nas gravações, a vítima relata os abusos enfrentados, que incluem episódios de assédio e constrangimento documentados em termos de declaração e procedimentos internos.
A denúncia também aponta para um problema mais amplo: o crescente número de suicídios entre policiais militares no Rio Grande do Sul. Segundo a fonte, há uma postura de omissão e suposto abafamento de casos envolvendo a saúde mental e o bem-estar dos agentes, criando um ambiente de desamparo que frequentemente culmina em tragédias.
“Estamos assistindo a vidas sendo destruídas dentro da própria instituição que deveria protegê-las” — afirmou a denúncia, que cobra providências imediatas para apurar os fatos, proteger a vítima e repensar as políticas de saúde mental no âmbito militar.
A tentativa de suicídio da policial serve como um grito de socorro, evidenciando a urgência de medidas concretas e transparentes por parte das autoridades competentes. O silêncio pode custar mais vidas.
Comentários: