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Terça-feira, 21 de Janeiro de 2025

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CLIMA E OFERTA IMPACTAM PREÇO DO CAFÉ

O Brasil é o segundo maior consumidor perde apenas para os Estados Unidos. Em 2023, foram quase 23 milhões de sacas.

CLIMA E OFERTA IMPACTAM PREÇO DO CAFÉ
Reprodução JN
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OS EFEITOS APARECEM

O café aumentou significamente seu preço, ultrapassando a inflação oficial, em 2024. 

 

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Todos nós sabemos que o Café é uma paixão nacional. O país só perde para os Estados Unidos, como os maiores consumidores de café. No ano de 2023, foram cerca de 23 milhões de sacas. Entretanto, você que consome seu cafezinho na rua ou estabelecimento comercial, já sentiu diferença no preço. 

 

“Café, eu lembro que pagava em torno de R$12, R$14 e, agora, está R$20, R$20 e poucos. Realmente aumentou bastante”, disse a administradora Márcia Fabri. 

 

Somente no ano de 2023, o café aumentou mais de 20%, superando, até mesmo a inflação, que foi de 2,85%. Para se ter uma ideia, o preço do café subiu 98%, enquanto isso, o salário teve um aumento de 28%, desde 2021. 

 

Uma coisa é certa, o café é um produto muito querido por nós brasileiros, então se o preço está alto, dificulta para quem não tem condições. E o Café é um produto que não se tem como substituir por qualquer outra bebida. Não existe acordar cedo e não tomar aquele cafezinho quente, né? 

 

“Ele é como o arroz com feijão, dificilmente ele falta no carrinho de compras. Então, qualquer aumento em um produto que tem preferência nacional, acaba comprometendo mais o orçamento familiar. Então, significa que as famílias acabam pagando mais caro pelo produto e tendo que abrir mão de outros itens menos essenciais para ter o café na mesa todos os dias”, afirma o economista André Braz, do FGV Ibre.

 

PORQUE O AUMENTO? 

O café é um produto internacional, portanto, seu preço é cotado em dólar. Com isso, o câmbio puxa o preço na moeda brasileira (real) para cima. 

 

Claro, que as mudanças climáticas também influenciam neste aumento. Por exemplo, no Vietnã (segundo maior produtor mundial de café) houve um período de seca e, logo após, um tufão, devastando plantações.

 

O nosso país é o maior produtor e exportador de café. Os cafezais em

Pedregulho e Altinópolis, no interior de São Paulo, estão sofrendo com as queimadas. Grande parte das lavouras foram destruídas, em duas fazendas. 

 

“Eu estou na fazenda há 35 anos. Esse ano é atípico, nunca vivenciamos uma seca tão drástica com temperatura altíssima”, conta o técnico em agropecuária Luís Alves Silva.

 

Em Patrocínio, no estado de Minas Gerais, 20% da safra está comprometida. 

 

“Foi um ano atípico, porque dia 11 de agosto teve geada. E, agora, a gente vem há 150 dias sem chuva na região. O que a gente precisa mesmo é da chuva”, diz o produtor de café Renato Teixeira.

FONTE/CRÉDITOS: Italo Rodrigues com informações de Jornal Nacional
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